No noticiário da noite emitido ontem pelo canal SIC (20/5/09) foi anunciado que o Parlamento está a discutir a distribuição de preservativos nas escolas portuguesas. Foi-nos indicado que tanto o PSD como o CDS se opõem à medida, pese embora por razões diferentes. Dos outros partidos não se falou.
É entrevistada uma senhora, que não é identificada, a que somos obrigados a presumir que é directora de uma escola. Mas uma vez que surge ao lado de um crucifixo, probido em escolas públicas, apenas podemos concluir que se trata de um colégio privado e de inspiração católica. É sua opinião que os preservativos não devem dados gratuitamente porque não somos um país rico e há uns certos estudos que dizem que a medida é contraproducente.
De seguida foram entrevistados alguns pais e jovens de forma a ter uma possível amostra das várias opiniões dos visados pela lei.
Por fim entrevistam os representantes das três religiões do livro (católica, judaica e mulçulmana) que, em uníssono, se opuseram à ideia.
E as minhas questões são:
1- Porque razão se entrevista uma directora de colégio católico e não de uma escola pública?
2-Porque razão não se explica na peça que, se quisermos ver a questão numa óptica estritamente economicista, fica mais caro ao Estado pagar os tratamentos das doenças associadas ao vírus do que distribuir preservativos?
3-Porque é que num país republicano e laico, se deu voz a representantes da Igreja num assunto que é de Estado e de Saúde Pública?
4 -Porque é que não foram entrevistados profissionais de saúde nem representantes das principias associações de combate à SIDA?
5 - Todo este atentato terá sido por motivos ideológicos ou apenas mau jornalismo?
Veja-se a peça:
É entrevistada uma senhora, que não é identificada, a que somos obrigados a presumir que é directora de uma escola. Mas uma vez que surge ao lado de um crucifixo, probido em escolas públicas, apenas podemos concluir que se trata de um colégio privado e de inspiração católica. É sua opinião que os preservativos não devem dados gratuitamente porque não somos um país rico e há uns certos estudos que dizem que a medida é contraproducente.
De seguida foram entrevistados alguns pais e jovens de forma a ter uma possível amostra das várias opiniões dos visados pela lei.
Por fim entrevistam os representantes das três religiões do livro (católica, judaica e mulçulmana) que, em uníssono, se opuseram à ideia.
E as minhas questões são:
1- Porque razão se entrevista uma directora de colégio católico e não de uma escola pública?
2-Porque razão não se explica na peça que, se quisermos ver a questão numa óptica estritamente economicista, fica mais caro ao Estado pagar os tratamentos das doenças associadas ao vírus do que distribuir preservativos?
3-Porque é que num país republicano e laico, se deu voz a representantes da Igreja num assunto que é de Estado e de Saúde Pública?
4 -Porque é que não foram entrevistados profissionais de saúde nem representantes das principias associações de combate à SIDA?
5 - Todo este atentato terá sido por motivos ideológicos ou apenas mau jornalismo?
Veja-se a peça: